Nos meados do séc. XIX Charles Baudelaire escreveu " Paraísos artificiais".
Não se trata de poesia, como seria de esperar de um poeta. Neste ensaio Baudelaire aborda os efeitos da utilização do ópio, da cannabis e do álcool.
De inicio é evidente a apologia da utilização medicinal, social e espiritual destas substâncias. Na parte final surge o desencanto e conclui que a subjugação da criatividade à dependência torna a mente vazia de conteúdo.
Inspirado em Thomas Quincy, que foi uma das referencias de Baudelaire, o compositor português do inicio do séc XX, Luis de Freitas Branco compôs em 1910 o poema sinfónico "Paraísos artificiais".