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Está Tudo Tratado e Nada Resolvido

Tratamento de temas interessantes de uma forma desinteressante. Abordagem inconsequente acerca da consequência das coisas. Tudo será devidamente tratado, mas sem qualquer resolução. Os leigos também têm opiniao...

Está Tudo Tratado e Nada Resolvido

Tratamento de temas interessantes de uma forma desinteressante. Abordagem inconsequente acerca da consequência das coisas. Tudo será devidamente tratado, mas sem qualquer resolução. Os leigos também têm opiniao...

Os órfãos de Roger Waters

Neste Natal o meu filho mais velho ofereceu-me o último álbum dos Pink Floyd.

“The Endless River”, segundo David Gilmour é mesmo o último álbum da mítica banda inglesa.

Apenas o tema “Louder than words” é cantado, todos os outros são instrumentais com grande intervenção de Richard Wright, o teclista falecido em 2008. Aliás o álbum é uma homenagem a Wright.

Antes de tomar a decisão de escrever sobre este tema, ouvi o álbum por quatro vezes em dois dias. Sendo um admirador de longa data da banda, posso dizer que estou decepcionado. Um álbum dos Pink Floyd e ainda por cima sendo o último, obriga a mais.

Não é que o som dos Floyd não esteja lá, mas falta a chama, a genialidade. É um trabalho tristonho mais apropriado a colocar em documentários do National Geographic ou a tocar no lounge de um qualquer hotel.
 
As manobras de marketing em torno do lançamento, ainda me fazem sentir pior, porque nada do que ouvi me soou a novo, tudo me pareceu desnecessário. Repito que não é um som mau, só que soa a "déjà-vu". Por momentos pensamos em "Dark Side of The Moon" ou em "Echoes", mas muito aquém por não ser fresco.
 
Já os albuns "The Division Bell" e "A Momentary Lapse of Reason" me haviam parecido distantes dos grandes momentos dos Pink Floyd, mas é claro que faltando Roger Waters, nada pode ser igual. Se David Gilmour e Nick Mason se vão despedir do público com este trabalho é uma pena.
 
É absolutamente notório que sem o génio criativo de Roger Waters, o som dos Pink Floyd é uma pálida demonstração daquela que terá sido uma das maiores bandas de todos os tempos.
 
Estes não são os Pink Floyd, são os órfãos de Roger Waters.

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